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Exposição fotográfica retrata crianças com doenças de pele – Confira

outubro 8, 2021 - Sociedade Paranaense de Pediatria

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EXPOSIÇÃO: CRIANÇA À FLOR DA PELE 2021

 

A exposição Criança à Flor da Pele estará no piso L4 (próximo ao cinema) do Shopping Mueller do dia 12 ao dia 31 de outubro em comemoração ao dia da criança.

O Serviço de Dermatologia Pediátrica do Complexo Hospital de Clínicas da UFPR foi fundado em 1978 e, desde então, tem atuado com o objetivo de atender com excelência crianças e adolescentes com doenças de pele no Sistema Único de Saúde (SUS) neste serviço terciário.

As crianças atendidas pelo Serviço de Dermatologia Pediátrica do Complexo Hospital de Clínicas da UFPR são os protagonistas desta exposição.

O objetivo é trazer uma reflexão sobre as doenças de pele e o seu impacto no convívio social e nas relações familiares. 

Importante lembrar que as doenças de pele não são contagiosas. O preconceito é.

Agradecimento especial aos parceiros Shopping Mueller, Associação dos Amigos do HC, fotógrafo Nuno Papp, jornalista Reinaldo Bessa, Talk Assessoria de Comunicação, Bibi, Club Mug, Funfit, Milon, Mais corporativo, Puket, StyLebyGapp, Revelex e A Identidade Visual) e, principalmente, aos participantes dessa exposição, mais do que pacientes, crianças espetaculares que nos fazem aprender todos os dias sobre perseverança, otimismo e superação.

Para doar acesse: https://www.amigosdohc.org.br/como-doar/ 

 

LISTA DAS DOENÇAS

 

Você possui ou conhece alguém que seja portador de uma dessas ou outras doenças de pele? Saiba que existem serviços especializados no atendimento e seguimento dessas crianças e adolescentes. Em caso de dúvidas, procure um Pediatra!

 

 

  • Síndrome Stiff Skin: Também conhecido como “Síndrome da Pele Dura”. É uma doença congênita onde ocorre uma alteração da membrana que cobre os músculos, de etiologia desconhecida, já presente ao nascimento ou com início na infância precoce. Caracteriza-se endurecimento progressivo da pele, com perda da sua elasticidade, levando à restrição dos movimentos, bem como diminuição da expansibilidade do tórax. Conta, ainda com aumento de pelos e prurido (coceira).

 

  • Dermatite atópica: É a dermatose mais comum nas crianças, afetando até 20% delas. Trata-se de uma doença inflamatória crônica e recidivante, de etiologia multifatorial, e não contagiosa. É causada por fatores genéticos, ambientais, psicológicos e resposta imunológica exacerbada, levando à inflamação da pele, coceria e diminui a qualidade de vida. As lesões são avermelhadas e descamativas, com coceira intensa que afeta a execução das atividades diárias e o sono. As alterações da barreira cutânea e da imunidade da pele, determinam maior número de infecções cutâneas, o que exacerba a doença e dificulta a resposta ao tratamento. Pode estar associada a outras doenças alérgicas como a rinite, a asma ou a alergia alimentar.

 

  • Vitiligo: Doença autoimune, não contagiosa e causada pela destruição das células que conferem cor à pele (melanócitos). Pode iniciar em qualquer idade, sendo que 1/3 dos casos começa na infância e pode estar associada a outras doenças autoimunes, como problemas de tireroide, alopecia areata e diabetes melito tipo 1. Caracteriza-se por manchas brancas (acrômicas), assintomáticas, que podem ser localizadas ou disseminadas.

 

  • Psoríase: Doença infamatória crônica autoimune que se apresenta sob diversas formas clínicas. A psoríase em placas é a mais frequente, com áreas avermelhadas cobertas por descamação espessa esbranquiçada, localizada principalmente nos joelhos, cotovelos e couro cabeludo. Atualmente é considerada uma doença sistêmica, pois frequentemente está associada à síndrome metabólica e artrite psoriásica. Nevo Epidérmico: Apresenta-se como lesões verrucosas ásperas de distribuição linear. Pode ocorrer em qualquer região do corpo e ser mais localizado ou bastante extenso, cobrindo grandes áreas do corpo. Traz prejuízo estético e funcional, pelo espessamento da pele, com descamação e fissuras.

 

  • Ictiose: Grupo de doenças causadas por alterações genéticas, não contagiosa, que cursam com alteração na queratinização, resultando em espessamento da pele, descamação anormal e formação de escamas espessas e aderentes. As formas mais graves da doença, como a Ictiose Lamelar pode se apresentar ao nascimento sob a forma de bebê colódio (o bebê é revestido por membrana brilhante semelhante a um filme plástico, com eversão das pálpebras (ectrópio) e dos lábios (eclábio). Após semanas, a membrana é substituída por pele espessa, com escamas escuras, poligonais e aderentes que lembram escamas de peixe, em algumas formas como na forma Arlequim a pele pode ser mais avermelhada.

 

  • Doença do enxerto contra o hospedeiro (DECH):  é  a manifestação na pele de uma complicação do Transplante de Medula Óssea (TMO), atualmente denominado Transplante de Células Tronco Hematopoieticas (TCTH), que é realizado para o tratamento de várias doenças potencialmente fatais (leucemias, alguns tipos de anemia, imunodeficiências primárias). Ele consiste na substituição das células progenitoras do paciente pelas de um doador compatível. A DECH decorre da reação do sistema imune do receptor contra as células do doador, sendo que a pele é um dos órgãos mais frequentemente acometidos, além da boca, intestino, pulmões e fígado. Apresenta-se com diferentes tipos de lesões cutâneas que variam de áreas avermelhadas e descamativas acompanhadas ou não de prurido.

 

 

Sociedade Paranaense de Pediatria

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