• Ju Ferraz (@juferraz)
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@judelbi (Foto: Reprodução/ Instagram)

@judelbi (Foto: Reprodução/ Instagram)

Quando você pensa em Yoga, em uma mulher praticando yoga, que imagem vem à sua cabeça? Tenho quase certeza que você vai dizer Fernanda Lima, ou então uma silhueta muito parecida com a da apresentadora.

E por que a gente associa yoga, o balé ou qualquer esporte a mulheres magras? Pois é assim que as veículos de comunicação, que a internet e os padrões impostos nos vendem qualquer coisa relacionada ao bem estar, à saúde e ao esporte. É como se só mulheres magras fizessem yoga, praticassem esporte ou cuidassem da alma e do corpo.

Por isso, trouxe alguns exemplos de mulheres que estão prontas para quebrar todos esses paradigmas e mostrar para todo mundo que mulher gorda não é sinônimo de sendentarismo ou de falta de cuidado. E que o lugar de mulher gorda é onde ela quiser. De cabeça para baixo na yoga, inclusive.

A Vanessa Joda (@vanjoda) criou o perfil @yogaparatodosbrasil, que como como objetivo demonstrar que a prática da yoga independe do sexo, etnia, porte físico ou idade. Por lá, a gente conhece diferentes professores e diferentes filosofias da yoga em um ambiente inclusivo, democrático e longe de padrões estéticos.

Ainda no universo da Yoga, Dana Falsetti (@practicewithdana) é outra mulher gorda que tem um canal muito bacana onde ensina yoga com a preocupação de inclusão, com legendas em diversas linguas, e uma preocupação com o corpo positivo. Ela mesma diz que foi a partir da yoga que ela conseguiu estabelecer seu autoconhecimento e autoconfiança

Já Ellen Valias criou um perfil chamado @atleta_de_peso, onde ela reafirma que o esporte  é pra todos os corpos. Ela é fundadora também do @rachaobasquetefeminino, onde mulheres se reúnem para jogar basquete em um ambiente inclusivo e democrático.

A @judelbi é uma bailarina clássica - além de modelo plus size. Em seu perfil no Instagram ela dá aulas de balé, de dança e alongamento e prova que não é o nosso corpo que nos limita é a nossa cabeça e a sociedade.

E vocês, tem mais indicações?

*Este texto não reflete, necessariamente, a opinião da Vogue Brasil